Hoje, vindo para o trabalho, estava refletindo sobre o meu fim de semana.
Fiz exatamente tudo o que queria, na hora que queria e com quem queria.
Sorri, estive acompanhada, e também estive sozinha, e curti isso.
Ah, eu curti a mim mesma. Eu ando me curtindo muito, sabe.
Tenho tido tempo pra isso. E quando começamos a nos curtir, inevitavelmente, a gente acaba se apaixonando.
Isso mesmo, a gente passa a se reparar, e se apaixona pelo que vemos.
Hoje, exatamente hoje, está fazendo três meses do fim de uma história, de uma fase da minha vida.
E o tempo é curto pra dizer que houve total esquecimento. Ainda lembro, ainda choro, ainda sinto falta.
Ainda luto contra o impulso de telefonar, de dizer oi, de ir atrás.
Mas mesmo sentindo ainda a falta, percebo o quanto posso mais.
Como explicar?
Muitas vezes estamos em relações que nos fazem bem, mas também nos fazem mal.
Muitas vezes essa proporção é desproporcional. Fazendo mais mal do que bem.
Muitas vezes nos pegamos presos a esse bem, apesar do mal.
Vamos em cálculo, ele te faz 25% bem, e 65% mal, os 10% que sobra é neutro.
E a gente se apega aos 25%, por hábito, por medo de mudar, por apego mesmo.
Mas aí as circunstâncias fazem as coisas mudarem. E elas mudam.
E mesmo com a dor da saudade, você vai percebendo que não precisa de ninguém pra estar bem.
40% muito bem. 40% com saudade. 20% sei lá.
E só são três meses.
Na atual conta eu acredito que já é de se ponderar se vale a pena. Imagine quando essa conta chegar a 100.
Você, sozinha, se faz 100% bem. Sem necessidade do outro, do tempo do outro, da vontade e etc.
Vou virar antissocial? Morrer sozinha?
Dificilmente.
Mas talvez consiga pesar mais antes de inserir alguém em minha vida.
Fazer mais contas, enquanto conseguimos ser racionais. Porque depois é mais difícil, assumo.
Os planos são esses, ser cem porcento feliz, eu comigo mesma, no meu tempo, do meu jeito.
E pra competir com isso eu digo, não vai ser fácil meu caro!
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