Pular para o conteúdo principal

Sonhei com você



Acabei de olhar minha bunda no espelho, e os roxos estão lá. Inevitavelmente viajei pra noite passada. Fiquei com tesão só de lembrar.
- o dia que precede a noite -
Eu acordei no mó tesão. Tinha sonhado com você, então já acordei molhada, querendo seu beijo, sua mão me segurando, sua pele na minha. Querendo seu pau sabe, na minha boca, na minha cara, na minha boceta e no meu cu. Uma loucura, eu assumo. Muito tesão pra uma terça de manhã.
Mandei um oi no Whats, e uma foto pelada. Ops.
Você me respondeu:
- Alguém acordou inspirada.
- Sonhei com você.
- Hummm. Conta.
- Conto não, vamos fazer?
- Vamos. Hoje?
- Isso.
- Eu te pego na sua casa 22h, pode ser?
- Pode.
Me arrumei pra ir pro trabalho, e fui. Passei o dia com tesão. E o dia falando sacanagem com você. Ia no banheiro, tirava uma fotinha dos meus peitos e te mandava.
- Eles estão morrendo de saudade!
Assim seguiu o dia.
Finalmente fim de expediente. Vou pra casa, tomo um banho. Visto uma calcinha e sutiã de couro. Vestidinho preto marcando o corpo. A noite promete.
- a noite -
No carro o tesão já nos sufocava. Sua mão na minha coxa, ali parada, já me deixava louca.
- A gente vai comer algo?
- Sim, você.
Vamos direto pro motel, sem cerimônias.
- Quer dizer que acordou pensando em mim hoje?
Você pergunta enquanto passa a mão pelo vestido.
- Sim, acordei morrendo de tesão.
- Humm. Eu trouxe umas coisinhas pra você.
Você vem com uma mochilinha.
- Eu também trouxe.
Você coloca uma música e eu começo a dançar pra você. Eu sou daquelas que fica meio tonta de tesão. Aliás, não sei se mais alguém fica. Mas era esse o momento, eu tava tonta de tanto tesão. Fui tirando o vestido com cuidado. Me empinando toda. A calcinha e sutiã de couro faziam eu me sentir uma verdadeira carrasca. Vou andando em sua direção, você beija minha barriga. Passa a mão pela calcinha.
- Gostei.
Passa a mão nos seios, na cintura. Vem com a língua desde a área acima da calcinha, até o umbigo. Fecho os olhos, e apenas sinto.
A mochilinha entra em cena. Você tira de lá venda, chicote, corda e uma vela vermelha. Meu coração acelera. Você levanta, vem pra trás de mim e me venda.
- Fica aí, paradinha.
Continua os beijos, os toques. Tudo muito suave. Tira meu sutiã. Sinto sua boca em meus seios. Desce minha calcinha, devagar, enquanto beija minha coxa. Me inclina sobre a cama. Começa a me chupar. Você segura minha bunda com força, e vai me fodendo com a língua. Agora chupa meu cuzinho, que latejava por isso. Enfia dois dedos na minha boceta, três dedos. Uma força, uma velocidade. Eu gozo. Seus dedos estão na minha boca, meu gosto.
O chicote estrala na minha bunda. Sem aviso, sem sinal. E outra vez. E mais uma.
- Eu quero que você conte.
- Uma.
- Duas.
- Três.
- Quatro.
- Cinco.
De novo sua boca na minha boceta. Você chupa, suga, como se fosse levá-la. Meu corpo já treme. Mistura de tesão, com o tempo em pé de salto.
Você puxa minhas mãos pra trás e as amarra. A corda é forte e chega a machucar um pouco, o que aumenta mais ainda meu tesão. Estou de quatro na cama. Eu fico ali, de quatro, mãos para trás, rosto colado no colchão, vendada, empinada, te esperando. Sinto seu pau roçando em mim, você fica nessa brincadeira, sem meter, molhando meu cu com o molhado da minha boceta.
- Me fode, vai!
- Eu vou foder, calma.
Ela implora por você. Molhada, quente, latejando. Implorando seu pau.
Finalmente. Você mete, e eu sinto ele lá no fundo. Você aumenta a velocidade. Os tapas na minha bunda também. Quando não puxa meu cabelo, bate na minha bunda. Eu me sinto uma cadela. Sua cadela. Você para. Sem sair de dentro de mim, fica ali, parado. A vela. Tinha me esquecido da vela. Você pinga ela em minhas costas, enquanto mete bem devagar. Tira tudo, depois coloca tudo. Eu ardo. De novo. Tira tudo. Coloca tudo. Vela pingada nas costas. E de novo. Tira. Coloca. Vela nas costas. Eu gozo.
Seu dedo encontra meu cu agora. O ritmo vai aumentando. Dois dedos. Mais rápido. Um tapa. Mais rápido. Dois tapas.
- Minha putinha gostosa. Eu quero seu cuzinho.
- Fode ele vai.
Três dedos. Mais rápido. Outro tapa. Você sai de mim. Continuo imóvel. Rosto colado na cama. Quente. Bunda ardendo, costas também. A cabecinha entra. Dói, mas aguento. Mais um pouco. Quando não, você já está todo dentro, apertando minha bunda, me mordendo as costas. Mais forte. Mais forte. Um tesão inexplicável. Eu gozo outra vez. E você também, sem tirar de dentro. Eu sinto o quente. Que agora escorre.
- o hoje -
Estou quase me tocando no banheiro do trabalho depois de ver os roxos na minha bunda, vontade de repetir a dose.


Suelen Vieira

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

Dia 21 de dezembro

O que aconteceu meu amor? O que aconteceu com o nosso amor? Que dia é hoje, sábado? Desde que dia estamos brigando? Por que mesmo, estamos brigando? Como nos tornamos isso? Seja lá o que for isso. Era pra ser só eu e você, essa semana. Por que não estamos nos amando, ao som de Erikah Badu? Quando te olhar passou a doer? Por que dói tanto? Quem traiu, quem mentiu? Quem xingou, quem ofendeu? Por que sinto medo ao te olhar? Por que você está a chorar? Eu só te vi chorar uma vez, no enterro da pessoa que você mais ama. Isso é um enterro de nós? Por que meu corpo arde? Por que me sinto em chamas? Por que dói tanto, meu amor? Por que parece agora que nos odiamos? Por que tanta imaturidade, minha, tua? Por quê? Por que eu estou gritando? Por que você está calado? Por que eu estou tão desesperada, assustada, acuada? Como meu amor, como chegamos aqui? De mim deitada na cama do hospital e você do meu lado, a nós dois gritando um com outro n

BORRA

Isso, borra o batom, me borra do quadro da vida, me borra de mim. Isso, me pega por trás, me faz tua, me come agora, um pedido, uma ordem, uma prece: Me fode! Isso, enfia todos os dedos, nos cabelos, na boca, em mim toda. Isso, enlouqueça comigo, solta teu rugido, quero perder os sentidos. Me faz esquecer horas, dias, quantas, duas? Eu gosto com força, me aperta, me morde, me bate, goza. Vou te querer tanto, que você vai se assustar com o gemido que sai de mim, que vem lá do diafragma. Não, não sou bruxa nem nada. Só estou ensandecida, possuída de prazer. Não, não sou louca nem nada, só estou, e é por você. Já fiquei por cima, já fiquei de lado, começa tudo de novo, me coloca de quatro. Eu dou o aval, chama de puta, vadia, cretina, gostosa, teu mal. Enquanto não estivermos sem forças, consumidos, a gente não para. Perna tremendo, pele suada, rosto vermelho, sou tua, e mais nada. - Suelen Vieira